Aprovação do PNE só em 2014
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admitiu nesta segunda-feira (16) que o Plano Nacional de Educação (PNE), que está na pauta do Senado previsto para ser votado nesta terça (17), só deve sair do papel depois do recesso parlamentar. O texto, que recebeu "mais emendas que a Constituição" e está no Congresso desde 2010, terá que voltar para a Câmara, porque os senadores fizeram alterações no projeto. Mesmo com as modificações, o documento está longe de agradar a todos. Depois das emendas feitas na Comissão de Educação pelo vice-líder do PSDB, o senador Alvaro Dias (PSDB/PR), a proposta ficou ainda mais longe do consenso. O entrave principal é mudança no foco do investimento. Dias retornou ao que estava previsto na proposta enviada pela Câmara e pontuou educação pública no texto em vez de apenas educação. Mercadante argumenta que a redação "investimento público em educação" é o que está definido no artigo 214 da Constituição.