As consequências do bullying na vida da criança e do adolescente

Veículo: Folha de Pernambuco - PE
Compartilhe

O bullying é caracterizado por agressões intencionais e repetitivas que ocorrem de maneira física, verbal ou psicológica contra uma pessoa

bullying
Foto: Freepik.com

Você sabe quais são as principais consequências do bullying? A escola é onde as crianças se tornam cidadãs, mas, além da proposta de aprendizado, o local é um palco frequente para brincadeiras de mau gosto que saem do controle e afetam a vida de muitos estudantes. Para detectar e combater o bullying, de modo a garantir um desenvolvimento saudável aos pequenos, é importante entender o que é esse problema social e seus desdobramentos.

O bullying é caracterizado por agressões intencionais e repetitivas que ocorrem de maneira física, verbal e/ou psicológica contra uma pessoa. Embora seja uma prática mais comum em escolas, a situação pode acontecer em diferentes contextos sociais, como universidades, ambientes de trabalho e, também, no núcleo familiar. Inclusive, uma criança que vive em um clima de desrespeito e assédio dentro de casa tende a ser a agressora, oprimindo os colegas. É necessário lembrar que nem sempre esse problema aparece na forma de um olho roxo ou de outros tipos de hematomas. Além disso, às vezes, um apelido, aparentemente inofensivo, pode gerar danos irreparáveis no alvo da ofensa.

E para falar mais sobre o assunto, Patrícia Breda, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a psicóloga Adriana Moraes que falou sobre os tipos de bullying e como isso afeta diretamente as crianças/adolescentes.

“Existem diversos tipos de bullying e acredito que mais do que nunca precisamos entender que estamos numa era da saúde mental, e que o bullying ele não deixa de ser o motivo para algumas crianças e adolescentes iniciarem um sofrimento a partir dele. Então precisamos estar atentos nesse movimento que o bullying traz. Situações de invalidação, situações de intimidações que se mantém, que perseveram, que ficam ali recorrentes. Esses atos é que terminam trazendo uma repetição e que provocam um maltrato na vítima.”

A especialista falou mais sobre a situação do bullying na atualidade:

“Nós temos uma necessidade fisiológica e também temos uma necessidade de segurança, o bullying ele afeta a nossa necessidade de segurança. Qual é a criança ou adolescente que se sente seguro ao receber uma violência na escola? Pensar que enquanto adultos, sentimos ainda essa necessidade de aceitação social, imagine uma criança que está ali na escola, que por vezes está desejando muito ser aceita, ser reconhecida? Então é muito complicada essa situação, então isso vai passando a comprometer o estado emocional dessa criança”.

 

Para saber mais sobre o direitos das crianças, conheça a newsletter Infância na Mídia.