Brinquedos a serviço do crime

Veículo: Hoje em Dia - MG
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Não são simples brinquedos. Réplicas de arma de fogo, proibidas de serem fabricadas e comercializadas no Brasil desde 2003, são facilmente encontradas no comércio. Ricas em detalhes, as cópias são cada vez mais usadas por bandidos em crimes. O número de apreensões de revólveres e pistolas de brinquedo, ou simulacros, quase dobrou em Minas Gerais entre 2012 e 2013. Em média, quatro unidades são recolhidas por dia. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, entre janeiro e novembro do ano passado foram 1.251, contra 693 no mesmo período de 2012. Armas de pressão que disparam bolinhas de plástico são as mais usadas em crimes e impressionam pela semelhança com pistolas e revólveres originais. A portaria do Exército 36-DMB/1999 dispensa o registro para compra e porte de itens com calibre igual ou inferior a seis milímetros. No entanto, a venda é restrita a lojas autorizadas, pessoas maiores de 18 anos e para uso em adestramento, treinamento ou coleção.

Temas deste texto: Abuso Sexual - Violência