CE: 1.200 crianças são prejudicadas por falta de medicamento
Respiração ofegante, peito pesado, noites mal dormidas e muitas idas e vindas ao hospital. Essa tem sido a rotina da pequena Nívia Oliveira, 4. Ela está há mais de três meses sem tomar o beclometasona aerossol, medicamento da conhecida "bombinha", que diminui as crises de asma, evitando atendimentos de emergência e até internações. Nívia é uma das 1.200 crianças que sofrem com a falta do remédio, segundo a médica que lida diariamente com asmáticos, Alexssandra Maia. O remédio está em falta nos postos de saúde de Fortaleza (CE), nos hospitais Albert Sabin e do Coração e até nas prateleiras das farmácias da cidade. "Minha filha já foi internada várias vezes e não passa mais um dia sem ter uma crise. Era para ela tomar diariamente o remédio", destaca Márcia Barros, garçonete e mãe da menina.