CE: Sem perspectivas, jovens engrossam a extensa lista dos inativos na capital
Fortaleza tem a mais alta informalidade do País, além de representar o mais baixo rendimento formal, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Em 2010, 22,4% dos jovens de 15 a 29 anos não trabalhavam, nem estudavam na Capital. Dessa população, 56,1% era inativa. O problema da desocupação é potencializado à medida que Fortaleza revelou um dos maiores aumentos em população jovem no Brasil, em relação ao total populacional. O número de jovens economicamente ativos representava 61,5% (441 mil pessoas), ou seja, aqueles que estão no mercado de trabalho como ocupados ou desempregados, procurando ocupação. Desses, 67,2% eram do sexo masculino e 56,2%, feminino. Isso porque as mulheres tendem a se dedicar mais aos estudos. Do total de 441 mil jovens, 380 mil estavam ocupados e 61 mil desempregados. Apenas 53% estavam no mercado de trabalho, em 2010.