Cesariana, algemas e direitos humanos

Veículo: Zero Hora - RS
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Em artigo, o professor Gabriel Barcellos Nunes destaca que, embora a Constituição Federal garanta os direitos fundamentais a todos os cidadãos, situações localizadas nos levam a uma reflexão mais séria. É o caso da grávida presa em agosto do ano passado e levada para um hospital no final de janeiro para dar à luz. Segundo relatos, antes e após a cesárea, a mulher foi agredida por agentes penitenciários e policiais militares. Além disso, nas imagens feitas três dias após o parto, ela aparece presa à cama com duas algemas. “Mas ela é uma presidiária alguns dizem. E daí? Não é um ser humano? Isso não é desrespeito aos direitos fundamentais do ser humano? A personagem dessa história é pobre, negra, não tem um bom advogado e seu caso só veio a público porque um funcionário do hospital chamou uma emissora de televisão”, diz. 

Temas deste texto: Saúde