Colégios unem pipeta e bluetooth nas aulas práticas
Pipetas e tubos de ensaio agora dividem espaço com xilogravuras, bluetooth e canos de PVC transformados em instrumentos musicais. Para acompanhar uma geração cada vez mais informada e conectada, escolas privadas têm mudado o conceito dos laboratórios e dado novo significado às aulas práticas. Em uma sala do colégio Bandeirantes, em São Paulo (SP), funciona o chamado Maker Space. Uma mistura de laboratório e oficina em que professores de várias disciplinas coordenam projetos desenvolvidos pelos alunos. As paredes ostentam obras de arte dos estudantes ao lado de uma impressora 3D. Alunos fazem um teclado com canos, outros usam a câmera do celular para criar uma lente digital de aumento. Uma turma desenvolve um dispositivo para abrir uma porta pelo celular e outra realiza um experimento para testar se a mão enrugada pelo contato com a água torna a pele mais aderente. Para a coordenadora do laboratório de ciência do Bandeirantes, Cristiana Assumpção, as experiências refletem exigência da sociedade.