Coronavírus: Campinas reintegra 43 crianças e adolescentes aos grupos familiares

Veículo: Globo.com - BR
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Campinas (SP) anunciou nesta terça-feira (7) que permitirá que 43 crianças e adolescentes, atualmente alocados em abrigos e casas lares, sejam reintegrados aos grupos familiares como forma de diminuir a circulação de pessoas nos espaços de acolhimento, além de proteger as crianças diante da pandemia do coronavírus.

A ação ocorre em conjunto com Ministério Público e Vara da Infância e da Juventude. De acordo com a administração municipal, os 43 atendidos em processo de reintegração foram indicados pelos gestores dos serviços de acolhimento e só poderão sair depois da autorização judicial. Até o momento, foram expedidas 17 autorizações da Justiça.

Reintegrações

  • 28 para a família de origem ou família extensa
  • 9 com padrinhos afetivos ou rede socioafetiva
  • 6 na casa de funcionários do abrigo municipal

De acordo com a prefeitura, das 17 guardas excepcionais expedidas pela Vara da Infância e da Juventude, sete foram para família de origem/extensa; uma para rede socioafetiva e cinco para funcionários.

Os outros 18 casos abrangem participantes do serviço Acordar de Apadrinhamento Afetivo, executado pela Associação de Educação do Homem do Amanhã (Aehda), onde padrinhos concordaram em receber as crianças e adolescentes em suas casas durante o período de isolamento social.

Medidas rápidas

Segundo a nota divulgada pela gestão municipal, o retorno das crianças e adolescentes já tinha parecer favorável para reintegração familiar e teve o processo agilizado pelo Poder Judiciário diante do avanço do coronavírus. Atualmente, Campinas possui cerca de 380 crianças e adolescentes em acolhimento.

"As instituições estão promovendo campanhas de arrecadação para atender famílias em vulnerabilidade social do município e também apoiarão a ação de reintegração de crianças e adolescentes durante o período da pandemia da Covid-19", afirma a prefeitura, em nota.