Crianças são as vítimas mais vulneráveis aos cibercrimes
Se os adultos já são vulneráveis aos ataques que acontecem na internet, imagine como ficam as crianças e os adolescentes nessa seara tão obscura. A porta que se abre para os cibercriminosos quando não são dados os devidos cuidados com a vida digital infantil foi tratada com pompa na 3ª Conferência Latino-americana de Analistas de Segurança, em Cancun, no México, no início da semana passada. Já é muito comum nas redes sociais, por exemplo, o roubo de identidade, além de difamação e postagem indevida de vídeos e fotos privados. “As crianças são muito inocentes e vulneráveis e o cibercrime se disfarça para atrair a atenção delas”, diz Roberto Martinez, analista da Kaspersky Lab. A opinião dos outros, nessa idade, também pode destruir a formação de uma personalidade. Nesses casos, um problema que era apenas virtual pode virar até social. A solução, sugere Martinez, começa na comunicação dentro de casa, além da proteção tecnológica. Controle parental no computador, com filtro de conteúdo e horário, que existe na maioria das suítes de segurança, podem ajudar, mas não como boas horas de conversa e cumplicidade.