DF: Capital do País tem quatro mil na fila da reprodução assistida
A atualização das normas para a reprodução assistida feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e publicada ontem (9) no Diário Oficial tem forte impacto na vida de milhares de homens e de mulheres com dificuldade para ter filhos. No Distrito Federal, a quantidade de pessoas cadastradas para o tratamento passa de quatro mil só no sistema público de saúde. A média é de 200 casais atendidos por ano. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) é um dos sete centros do País que oferecem uma série de técnicas para reprodução assistida gratuitamente, segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Com tantos casais à espera de tratamento para ter filhos, especialistas veem a resolução do CFM como fundamental na regulamentação do processo. O documento traz mudanças significativas, como a limitação da idade máxima para reprodução assistida em 50 anos. Ela também deixa claro que casais homoafetivos podem se submeter ao tratamento e que embriões congelados há mais de cinco anos sejam descartados, com autorização da família.