DF: Pesquisa divulga perfil da vida social e sexual dos jovens
Mais de 80% dos jovens de três regiões de baixa renda do Distrito Federal iniciaram a vida sexual até os 17 anos, antes mesmo de concluir o ensino médio. O dado faz parte da pesquisa divulgada pela Central Única das Favelas (Cufa) em parceria com o Ministério da Saúde. Destes jovens, cerca de 70% afirmam ter um vida sexualmente ativa, e a consequência, muitas vezes, é a gravidez na adolescência. Cerca de 42% dos jovens confessam que não utilizam qualquer tipo de preservativo, como a camisinha. "E apesar de 81% contarem que sabem usá-la, percebe-se que na realidade não é bem assim. Vinte e cinco por cento dizem que a camisinha já estourou. Ou seja, é contraditório, por conta do uso de forma inadequada", observa Priscila Dourado, agente de desenvolvimento do projeto Saúde Ativa, responsável pela pesquisa.