DF: Professores apoiam cotas para negros
A Universidade de Brasília (UnB) prepara-se para instalar a Comissão que vai avaliar o resultado da política afirmativa dos últimos 10 anos. Na opinião da maioria dos professores de institutos da universidade, a reserva de vagas deve ser mantida, mas com a ressalva de que se crie um banco de dados capaz de fundamentar os prós e os contras da iniciativa. Até outubro do ano passado, quando decreto presidencial regulamentou a Lei das Cotas Sociais, a UnB reservava 20% das vagas oferecidas em cada vestibular para o sistema de cotas para negros. A norma federal impôs um sistema mais abrangente, uma vez que são considerados cotistas todos os candidatos que cursaram, com aprovação, as três séries do ensino médio em escolas públicas ou educação de jovens e adultos (EJA) ou tenham obtido certificado de conclusão do ensino médio pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).