Educação financeira chega ao ensino básico

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Quando um adolescente tem maturidade para ter um cartão de crédito? Os pais podem deixar uma criança recém-alfabetizada fazer a lista do supermercado? Em qual idade é possível saber que o banco cobra juro para emprestar e que o vovô, apesar de não trabalhar, recebe a aposentadoria? Assuntos como esse farão parte do currículo do ensino fundamental das escolas públicas em, no máximo, três anos. No ensino médio, o programa foi testado, aprovado e está sendo implementado. A adesão não é obrigatória e fica a critério da escola. O currículo do ensino fundamental está em fase final de elaboração. Há conteúdo próprio para cada idade.

Gargalo – O próximo passo será testá-lo em programas-pilotos, fazer ajustes e corrigir as falhas. A iniciativa nasceu de uma parceria de reguladores (Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários etc), entidades do mercado (Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, Febraban – Federação Brasileira de Bancos e Bolsa de Valores) e educadores. Contou com apoio do Banco Mundial, que identificou o "analfabetismo" financeiro como um gargalo para países como o Brasil.

Temas deste texto: Educação