Educação para o consumo consciente

Veículo: O Globo - RJ
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Com a estabilização econômica, milhões de pessoas ingressaram no mercado consumidor desenhando um novo perfil da classe média brasileira. Neste contexto, quatro instituições financeiras (Febraban, BM&FBovespa, CNSeg e Anbima) fundaram a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), organização cujo objetivo é o desenvolvimento de tecnologias sociais e educacionais que despertem o cidadão brasileiro para a importância do comportamento financeiro sustentável e consciente. Para cumprir a missão, a AEF-Brasil trabalhou durante um ano e meio no projeto piloto Ensino Médio Inovador. Testado junto a 30 mil jovens, com idades entre 15 e 21 anos, de 900 escolas públicas em seis estados brasileiros, o programa é o maior projeto público de educação financeira avaliado pelo Banco Mundial.

Futuras gerações – “A entidade quer contribuir para que futuras gerações saibam mais sobre finanças e tenham capacidade de tomar decisões conscientes e saudáveis que sejam boas para si e para o País”, diz Silvia Morais, superintendente da AEF-Brasil. Inspirada pelo projeto do ensino médio, a organização agora investe em projeto piloto voltado para o ensino fundamental, faixa etária de 6 a 14 anos, que será testado com 164 mil alunos, de 820 escolas públicas de cinco estados, um de cada região do País, abrangendo as áreas rural e urbana.