Educadores criticam proposta de Mercadante de não mais fazer duas edições do Enem
Educadores criticaram ontem (24) a mudança de direção do Ministério da Educação sobre o número de edições anuais do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O ex-ministro Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff defendiam a aplicação de pelo menos duas provas por ano. Agora, o ministro Aloizio Mercadante diz ser contra mais de uma edição, pois o Enem custa caro e o dinheiro poderia ser empregado em outras ações educacionais.A maioria dos educadores, no entanto, se mostrou favorável à realização da prova duas ou mais vezes por ano. Segundo o professor Márcio Branco, a edição única contribui para aumentar a tensão dos alunos. “A prova já centraliza a maior parte das instituições brasileiras num único exame. Se o aluno passa por algum problema, acaba perdendo a preparação de um ano inteiro”, disse.