Em quatro anos, 15% das piores escolas não se recuperaram

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Quase 400 escolas públicas que apareceram entre as piores do País em 2007 não conseguiram melhorar seus indicadores quatro anos depois. A maioria (283) até piorou no período. A Folha analisou a situação atual das escolas que estavam entre os 10% piores no 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) naquele ano. São 2.620 colégios. Destes, 379 (15%) não conseguiram melhorar seu desempenho em 2011. Os dados foram tabulados com base no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), do Ministério da Educação (MEC). Entre esses colégios com os piores desempenhos, 11% tiveram nota ainda menor, quatro anos depois. Outros 4% só mantiveram o patamar. A maioria é da rede estadual. Bahia e Alagoas são os estados que mais possuem escolas que não melhoraram.

Programas –O Ministério da Educação tem dois programas para escolas com dificuldades. Um prevê ajuda técnica e financeira. Outro oferece recursos para que a jornada seja estendida e se torne até integral. Um estudo do MEC aponta que os colégios com indicadores entre os piores, mas que passaram a ter jornada integral, chegaram às médias nacionais em português e matemática. Segundo o secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, a ampliação desse programa é uma das apostas para melhorar as escolas com mais dificuldades.

Temas deste texto: Educação