Em SP, teste do pezinho vai detectar mais duas doenças
A partir desta terça-feira (26), o teste do pezinho feito nos bebês nascidos em São Paulo passa a detectar duas novas doenças, além das quatro já diagnosticadas anteriormente. A mudança vai permitir a identificação precoce da hiperplasia adrenal congênita, falha na produção de hormônios das glândulas suprarrenais que impede que o bebê retenha água, e da deficiência de biotinidase, doença que não permite que a criança absorva a biotina, vitamina importante para o sistema neurológico e para a pele. O teste anterior já detectava o hipotireoidismo congênito, a fibrose cística, a fenilcetonúria e a doença falciforme, além de outras hemoglobinopatias. No caso da hiperplasia adrenal congênita, 80% das crianças morrem nas duas primeiras semanas de vida por um quadro agudo de desidratação. Por ano, 70 bebês nascem com o problema no estado de São Paulo. Já a deficiência de biotinidase leva à degeneração do sistema neurológico, com a ocorrência de convulsões e o consequente atraso no desenvolvimento psicomotor e intelectual.