Entre crianças, expectativa pela corrida

Veículo: Zero Hora - RS
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Aos 15 anos, Igor Schneider ainda está se acostumando com a cadeira de rodas. Há alguns meses, a distrofia muscular de Duchenne reduziu seus movimentos. Natural de Poço das Antas, no Vale do Taquari, ele vem a Porto Alegre (RS) para tratamento na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) três vezes por semana, acompanhado pela mãe, Ivete Maria Schneider, 36 anos. “Escolhi o Flash, da Liga da Justiça, porque ele é bom de corrida”, diz o estudante do 1º ano do ensino médio, cuja matéria favorita é Artes. Morador de Canela, Pablo de Almeida, 10 anos, também é atendido na AACD três vezes por semana. No ano passado, correu como Capitão América ao lado de outras crianças que conseguem se deslocar sozinhas na cadeira de rodas. Desta vez, ele será Turbo, o caracol superveloz do cinema. Ele gostou tanto que nem precisou de mim para se inscrever neste ano. Ele fez a entrevista com a assistente social e passou todos os dados, até o telefone. “Eu só tive de confirmar”, conta a mãe, Ivete Rosângela de Almeida, 30 anos, que acompanha o filho nas idas e vindas da Serra.

Temas deste texto: Inclusão Social