Escolha torta

Não satisfeitos com os cosméticos, jovens recorrem cada vez mais a cirurgias plásticas. Especialistas alertam que as intervenções estéticas podem corrigir combinações que, mais tarde, poderão deixar de ser consideradas desproporcionais. Os pais têm papel fundamental na contenção de excessos, tanto dialogando quanto não financiando as cirurgias. A psicóloga Suely Guimarães alerta para a importância do acompanhamento psicológico antes e, em alguns casos, depois do procedimento. A ajuda torna-se ainda mais necessária quando a parte do corpo que poderá ser alterada por uma plástica é alvo de apelidos de colegas de rua ou da escola. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizadas anualmente mais de 127 mil cirurgias plásticas em crianças e adolescentes no Brasil, incluindo as estéticas e as reparadoras. Entre os procedimentos mais realizados, estão a otoplastia (cirurgia corretiva da “orelha de abano”), a ginecomastia, a redução mamária, a colocação de prótese de mama e a rinoplastia.