EUA: Estados proíbem competições infantis de MMA

Veículo: Blog do Marcos Peres/site UOL Esportes - SP
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Já há 300 milhões de fãs de MMA (mixed martial arts, na sigla em inglês, ou "artes marciais mistas") ao redor do mundo, segundo a empresa americana de pesquisas de marketing esportivo Repucom. A Rússia estima em 4,5 milhões o número de praticantes de MMA no país. Em duas décadas de existência, o Ultimate Fighting Championship (UFC) tornou-se uma indústria bilionária. Hoje, americanos da primeira geração de fãs do UFC estão incentivando seus filhos a partir de cinco anos de idade a participar de competições de pankration, uma variação do MMA para crianças, como mostrou o Blog do Marcos Peres no primeiro capítulo da reportagem “Crianças de cinco anos lutam MMA em octógonos nos EUA”. No primeiro dia de 2014, a Comissão Atlética da Califórnia proibiu as competições de MMA infantil no estado, usando uma brecha legal para alegar falta de segurança para os praticantes. Segundo os médicos, algumas das principais preocupações do MMA para crianças estão relacionadas a lesões de pescoço, ossos e ligamentos, além de traumas cerebrais. Organizadores do pankration afirmam que as estatísticas de contusões das lutas são melhores do que as do futebol para crianças nos Estados Unidos. Estima-se que cerca de 3,2 milhões de crianças pratiquem MMA na América do Norte. Porém, as competições de pankration ganharam força na costa oeste do país, chamando a atenção das autoridades locais.