Europa ainda enfrenta até 62% de desemprego juvenil
Cinco anos depois do colapso do banco americano Lehman Brothers, que gerou a pior crise financeira desde 1929 e arrastou o continente europeu para o buraco, o grupo de países integrantes da União Europeia voltou a crescer: 0,3% no segundo trimestre, frente ao trimestre anterior. Um crescimento tímido e tardio: quase dois anos depois da retomada dos Estados Unidos, o epicentro da crise. O desemprego parou de subir nos últimos seis meses. Porém, a mais longa recessão no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial, deixou sequelas difíceis de superar. A taxa de desemprego ainda está em patamar recorde, de 12,1% em julho. Quase um quarto (24%) dos jovens abaixo de 25 anos estão sem emprego na região. Em países como a Espanha e Grécia, o desemprego juvenil chega a 56,1% e 62,9%, respectivamente. A Europa foi a região mais afetada pela crise, mas dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, no mundo inteiro, ainda são necessárias 30,7 milhões de vagas para que o emprego retome o nível pré-crise.