Gargalos no SUS impedem universalização
Os gastos com ações e serviços públicos de saúde foram triplicados nos últimos dez anos, em valores nominais, e mais do que dobraram em termos reais a partir de 2000, com o devido desconto da inflação acumulada no período, nas contas tanto do Ministério da Saúde quanto do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Os avanços realizados, no entanto, parecem insuficientes para consolidar a universalização da saúde pública e garantir efetividade do serviço, garantindo a cobertura para os quase 150 milhões de brasileiros que dependem do sistema, incluindo crianças e adolescentes. É o que constata a pesquisadora Maria Alicia Dominguez Ugá, do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).