Governo contesta dados do Pnud sobre educação

O governo apontou problemas na metodologia e criticou o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Apesar de o relatório ter destacado o Brasil como um dos 15 países que mais diminuíram o déficit de desenvolvimento humano, calculado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, apontou defasagem nos dados sobre educação. Ele disse que o País poderia ter subido 20 posições, se o estudo tivesse considerado os dados mais recentes. "Eles (os técnicos do Pnud) não atualizaram os dados referentes à escolaridade. No caso do Brasil, os dados são de 2005, principalmente no que diz respeito aos anos de escolaridade esperados," disse.

Evolução – Os números do relatório apontam que, em 2012, a escolaridade esperada para as crianças brasileiras é 14,2 anos, o mesmo índice registrado em 2000. "Nesse período, os anos de escolaridade esperados evoluíram de 14,2 para 16,7. Com isso, o Brasil subiria 20 posições no IDH," disse. O ministro também criticou o fato de o relatório registrar apenas 26 mil crianças a partir dos cinco anos na escola. “Hoje nos temos 4,6 milhões. Se o Pnud quiser, nós podemos informar o nome e a escola de cada uma delas".