Greve remunerada nas universidades federais
Em artigo, o sociólogo e doutor em ciência política Alberto Carlos Almeida critica a manutenção do salário de professores universitários em greve. Ele afirma que os professores deveriam usar sua qualificação para obter recursos privados, a exemplo de vários departamentos de engenharia nas Universidades Federais Fluminense e do Rio de Janeiro. “Eles se utilizam de sua elevada qualificação técnica e educacional para fecharem contratos com empresas que financiam pesquisas […] eles equipam suas universidades, constroem prédios novos, complementam seus salários – enfim, realizam investimentos importantes em seu próprio trabalho sem onerar ainda mais o contribuinte”. Almeida avalia que a greve caminha para o fracasso. “Infelizmente, não será a última, posto que o governo não decide pelo corte de ponto dos dias não trabalhados.”