Laboratório de remédio contra câncer infantil aponta opções de tratamento
O laboratório Bagó respondeu à reclamação veiculada da edição de sexta-feira (7) do jornal O TEMPO da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) de que a interrupção da distribuição do medicamento Cosmogen provocará um desabastecimento prejudicial a crianças que sofrem com dois tipos de câncer infantil no Brasil: nefroblastoma (tumor de Wilms) e rabdomiossarcoma. A empresa notificou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que interromperá a importação do medicamento em fevereiro de 2015. Em nota, o diretor comercial da Bagó, Carlos Henrique Carvalho, informou que a dactiomicina, substância ativa do Cosmegen, tem sido cada vez menos utilizada por provocar efeitos colaterais, “tais como: hepatotoxicidade, anormalidade da função renal e da medula óssea”, e citou as substâncias daunorrubicina e doxorrubicina com opções de tratamento. Procurada pela reportagem, a Sobope contestou, reiterando que a dactinomicina não pode ser substituída pelas drogas apontadas porque elas apresentam maior toxicidade.