MEC agora é contra 2º Enem no ano
Há um ano no cargo, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pela primeira vez admitiu que é contra a realização de duas ou mais edições por ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A opinião de Mercadante é oposta à defendida pelo Ministério da Educação (MEC) – e até mesmo pela presidente Dilma Rousseff – na gestão do ex-ministro Fernando Haddad, responsável pela transformação do Enem num grande vestibular nacional.Em tom cauteloso, Mercadante evitou descartar por inteiro a realização de duas edições anuais do Enem. No entanto, usou um argumento econômico: disse que o Enem custa caro, e que uma única edição por ano basta para atender os concluintes do ensino médio, bem como o restante da população que busca uma vaga no ensino público superior.
Investimento – O custo estimado do Enem de 2012 – realizado em novembro – foi de R$ 271 milhões, já descontada a receita com a taxa de inscrição de R$ 35, paga por menos de um terço dos inscritos. A edição de 2013 ainda não tem data, mas deverá ocorrer no segundo semestre, como de praxe.