Médicos dos EUA defendem circuncisão para bebês

Veículo: Folha de S. Paulo - SP
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Uma nova orientação da Academia Americana de Pediatria defende a circuncisão de recém-nascidos, sob o argumento de que seus benefícios ultrapassam os riscos. Entre as vantagens, segundo a academia, está a prevenção de infecções urinárias, de doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV e o HIV, e do câncer de pênis. Hoje, 56% dos recém-nascidos nos EUA são circuncidados, cerca de um milhão a cada ano. As taxas mais elevadas estão em áreas onde há uma tradição cultural ou religiosa (como entre os judeus e os muçulmanos). No Brasil, não há estimativas. Segundo a academia americana, a decisão ocorreu após estudos feitos nos últimos sete anos atestarem os benefícios do procedimento. Um deles diz que há uma redução de 90% no risco de infecções urinárias no primeiro ano de vida.

Temas deste texto: População - Saúde