Ministério da Saúde compra 750 mil doses da Coronavac para vacinação de crianças

Veículo: Globo.com - BR
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Ministério da Saúde afirma ter comprado 750 mil doses da CoronaVac, que serão usadas para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19. Em nota divulgada neste sábado (7), a pasta disse ter assinado, na sexta (6), um aditivo para adquirir os novos lotes junto ao Instituto Butantan, fabricante do imunizante no Brasil.

  • No total, 2,6 milhões de doses da CoronaVac serão compradas – todas serão destinadas para o público infantil.
  • Um novo aditivo no contrato com o Butantan deverá ser assinado nos próximos dias, de acordo com o governo federal, para garantir as doses.
  • As vacinas devem começar a ser distribuídas para estados e Distrito Federal na próxima semana.

“A pasta segue em tratativas com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível”, diz a nota.

Falta de vacinas pediátricas

Ethel Maciel, nova secretária de Vigilância e Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, disse nesta sexta que os estoques para o público acima de 12 anos estão em dia, mas que há desabastecimento de vacinas pediátricas contra Covid no país.

Além do Butantan, a pasta também negocia com a Pfizer, fabricante de vacinas para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Segundo Ethel, o ministério negocia com o laboratório a antecipação da entrega de 3,2 milhões de doses da Pfizer baby, que possui frasco na cor vinho e é destinada os pequenos de 6 meses a 4 anos. Os lotes devem chegar ainda em janeiro.

Para o público de 5 a 11 anos, a secretaria tenta antecipar a chegada de 4,5 milhões de doses da Pfizer pediátrica (vacina que tem frasco na cor laranja).

Reforço

Parte das doses pediátricas da Pfizer que chegarão no Brasil deve ser destinada para o reforço de crianças de 5 a 11 anos. O atual comando do Ministério da Saúde chancelou uma nota técnica feita no final da gestão passada, que liberou a aplicação da terceira dose neste público.

A orientação vale tanto para aqueles que completaram o esquema primário (duas doses) com o imunizante da Pfizer, quanto para os que receberam o ciclo inicial da CoronaVac.

De acordo com especialistas, a terceira dose é a que garante a proteção ideal contra casos de hospitalização e morte frente ao avanço de subvariantes da ômicron.

Até então, a terceira dose estava liberada para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos.

 

 

Temas deste texto: Saúde - Saúde Pública - Vacinação Covid