Mulheres e crianças podem sair de Homs

Veículo: Correio Braziliense - DF
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"A cidade de Homs está sob pesado bombardeio. O regime sírio sitiou os civis por mais de 550 dias. Somos quase 2,5 mil famílias presas. A situação humanitária é muito ruim em todos os setores. Há escassez de leite, especialmente para as crianças", desabafou ao Correio Hassan Abo Noor, morador de Talbisah, a 12 km de Homs. Nem mesmo as notícias que chegavam de Genebra, na Suíça, foram suficientes para dar esperança aos civis, que insistiram em permanecer no local, praticamente transformado em ruínas. "O governo sírio nos disse que as mulheres e as crianças podem sair imediatamente", declarou Lakhdar Brahimi, emissário especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria. "Há esperanças de que, a partir de amanhã [27], mulheres e crianças possam deixar a cidade velha de Homs. (…) Nós esperamos que os comboios de ajuda humanitária entrem amanhã", acrescentou. Damasco pede uma lista com os nomes dos beneficiados pela medida.

Temas deste texto: Conflitos Armados