Mutações genéticas não herdadas causam 10% dos casos de cardiopatia congênita

Veículo: Camaçari Notícias - BA
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Mutações genéticas que ocorrem em um bebê enquanto ele está no útero materno — ou seja, que não são herdadas dos pais — são responsáveis por 10% dos casos de cardiopatia congênita, doença que atinge 130 milhões de crianças nascidas no mundo todos os anos. Essa é a conclusão de um estudo feito no Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos junto ao Consórcio de Genoma em Cardiologia Pediátrica, e publicado na revista Nature. Ao todo, foram analisados 322 trios formados por pai e mãe saudáveis e um filho com cardiopatia congênita; e 264 trios de pais e filho saudáveis. Com base nesses dados, os cientistas observaram que crianças com cardiopatia congênita apresentam mais mutações espontâneas em genes que são muito ativos durante o desenvolvimento do coração.