Mutirão Carcerário aponta problemas de atendimento médico a presos e gestantes detidas
A ausência de médicos e dentistas para tratar os problemas de saúde dos presos iguala as condições de São Paulo, estado mais rico do País, às de unidades da Federação com orçamentos menores, como Paraíba e Rondônia. A avaliação é dos juízes que participaram do Mutirão Carcerário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2011. Casos extremos de falta de assistência à saúde dos detentos foram relatados nos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos e Piracicaba, cidades do interior do estado. A inspeção foi realizada em 160 unidades prisionais. As condições precárias também afetam as detentas. Na Cadeia Pública de Pariquera, por exemplo, não há um lugar específico destinado para o atendimento das presas gestantes. No local, foi identificado ainda uma grávida que convivia em uma cela com outras 18 presas, com acesso apenas a colchões.