O cérebro foi para a escola

Veículo: Revista Época - BR
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Há poucos professores e pedagogos dedicados a estudar e pesquisar neurociência no Brasil. Em países como Inglaterra, França e Estados Unidos, a relação entre o conhecimento do cérebro e o que se aprende na escola está mais avançada. Em 2000, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou um relatório especial para defender a importância de integrar o conhecimento gerado pela neurociência às práticas pedagógicas das escolas. A partir de 2007, surgiram publicações científicas respeitadas sobre o assunto. Na França, o currículo da educação infantil foi feito com base no que se sabe sobre o desenvolvimento humano. Mesmo que a neurociência não seja a solução mágica para ensinar melhor, sua chegada às escolas tem um grande valor. Quando os professores entram num grupo de estudos, dedicam-se a ler e a refletir sobre sua prática, entram em contato com conhecimentos científicos recentes, começam a questionar o que aprenderam na faculdade. Ficam mais empolgados com a profissão e são estimulados a experimentar novidades na sala de aula.

Temas deste texto: Ciência - Comportamento - Educação - Tecnologia