Olimpíadas motivam projetos em escolas, mas especialistas dizem que educação física ainda é pouco valorizada

Veículo: O Globo - RJ
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De vez em quando, o diretor adjunto do Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Samaranch, Marcelo Laignier Rolim, saca uma Nikon D7000 para fotografar seus alunos. “Gosto de registrá-los sorrindo. É a maior prova de que fazemos um bom trabalho”, diz. Localizada em Santa Teresa, a escola de Rolim pertence à rede municipal e é uma das três construídas dentro de um modelo cuja proposta é o funcionamento em tempo integral vocacionado ao esporte. São 535 alunos, do 6° ao 9º ano. Além de aulas, eles aprendem e treinam dez modalidades, como natação, atletismo e esportes de quadra. O corpo docente tem 35 professores, incluindo dez treinadores, sendo 50% mestres. “Todas as atividades são discutidas em conjunto com os alunos, que são direcionados a atividades conforme o perfil. Trabalhamos a tríade aluno, atleta e cidadão. E eles precisam se sair bem em todos os aspectos” , explica Rolim. Além da unidade de Santa Teresa, a prefeitura inaugurou, em 2013, outros dois ginásios, em Pedra de Guaratiba e no Caju, com capacidade para 350 alunos cada. Até o final de 2016, estão previstos mais dois: nas vilas olímpicas de Honório Gurgel e do Juquiá, na Ilha do Governador. Os ginásios estão entre as bandeiras da prefeitura como legado das Olimpíadas para a educação.

Temas deste texto: Educação - Esportes & Lazer