ONGs adotam franquias para ampliar atendimentos

Veículo: Gazeta do Povo - PR
Compartilhe

 

Modelo usado por grandes empresas, as franquias mostram-se vantajosas também para instituições sem fins lucrativos. Ainda pouco conhecida no terceiro setor, a prática consiste em aplicar o mesmo nome, estatuto e identidade visual de uma entidade social de sucesso em outra localidade, na busca pela ampliação da sua área de atuação. Diferentemente do que ocorre no âmbito empresarial, o resultado das franquias sociais não é calculado pelo lucro gerado, mas pelo número de pessoas atendidas e pelo fortalecimento das instituições.
 
Metodologia – A coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre o Terceiro Setor (Nits) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ana Lucia Jansen, diz que a franquia social tem um alcance maior do que os contratos comerciais porque não se baseiam na mercantilização dos modelos de sucesso. “É a doação de uma organização, que cede sua metodologia e sua marca em prol de outras organizações”. Segundo a coordenadora, são poucas as franquias sociais no Brasil e ainda é preciso fazer algumas experimentações. “O tema é novo e ainda não há um consenso sobre o assunto. Porém já sabemos que é necessária uma adaptação do modelo de acordo com a realidade em que será replicado. Essa é uma condição sine qua non para que haja chance de sucesso”
Temas deste texto: Terceiro Setor