ONU examina esforços do Vaticano para combater tortura e pedofilia

Veículo: A notícia foi publicada nos principais jornais do País - BR
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O Vaticano apresentou nesta segunda-feira (5) em Genebra, na Suíça, o primeiro relatório ao Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Tortura, uma tarefa que deve ser obedecida por todos os signatários da Convenção contra a Tortura de 1984. A Santa Sé assinou a Convenção Internacional em 2002, mas esta é a primeira vez que apresenta um relatório ao Comitê da ONU, que tem sede em Genebra. Após as críticas de associações de defesa de vítimas de abusos sexuais cometidos por padres, considerados como atos de tortura, a Santa Sé apresentou como defesa o argumento de que a Convenção é aplicada apenas ao território do Vaticano. O núncio apostólico na ONU, monsenhor Silvano Tomasi, declarou que a Convenção tem autoridade sobre o território da Santa Sé, e "não sobre todos os membros da Igreja Católica". Tomasi explicou que as autoridades nacionais dos outros Estados são competentes para julgar os responsáveis por atos de tortura ou outros abusos cometidos por membros da Igreja Católica nestes países.

Temas deste texto: Abuso Sexual