PA: Crianças com autismo não têm acesso às redes públicas de saúde e escolar

A Associação dos Amigos dos Autistas de Belém (Amab), que reúne 500 famílias de autistas da região metropolitana, denuncia a falta de atendimento adequado na rede pública de saúde e de educação. Na rede particular, há tratamento especializado que custa até R$ 3 mil por mês, inacessível para a maioria das famílias. Falta medicamento, preparo para diagnóstico e cuidados nos consultórios e salas de aula. A Casa da Esperança, em Ananindeua, é a melhor instituição especializada em autismo, mas passa dificuldades financeiras e administrativas que obrigam os pais a sustentar a fundação. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) garantem que há projetos para ampliar o atendimento que hoje é descentralizado, mas são soluções de médio a longo prazo.
[O Liberal (PA), Victor Furtado – 15/04/2012]