Pais devem evitar dependência de jovens por games violentos
Estudo publicado em julho deste ano na revista Journal of Youth Adolescense, coordenado por Christopher Ferguson, da Universidade de Stetson, na Flórida (EUA), aponta que não há relação entre games e comportamentos agressivos. A pesquisa, feita com 377 crianças, que apresentam grau elevado de deficit de atenção e sintomas depressivos, tinha como objetivo demonstrar a correlação entre a exposição delas aos games e as atitudes, como bullying e agressividade. O grupo de crianças, com média de 12 anos, jogou títulos violentos durante seis meses e, de acordo com o resultado, não há influência na atitude dos pequenos. Para Roseli Goffman, psicóloga e conselheira do Conselho Federal de Psicologia, o videogame não é responsável por gerar atitudes agressivas nas pessoas. "A sociedade em que vivemos já é violenta e existe uma banalização disso. Se você tirar o elemento game, a população vai continuar desse jeito".