PE: Venda de bebês expõe impunidade no ciberespaço
Basta escrever algumas palavras-chave num sistema de busca online para localizar dezenas de mulheres, de diferentes idades e origens, dispostas a doar ou adotar crianças. O negócio excede as páginas do Facebook. São blogs, fóruns e publicações que ganham força na sensação de liberdade desmedida na internet. Para a Promotora de Justiça da Infância e Juventude do Recife, Daíza Cavalcanti, é preciso investir em educação, já que o crime, em si, não é passível de coibição e ainda encontra respaldo na falta de legislação para ato praticado no ciberespaço. "Você, aqui, consegue negociar com alguém na Índia. É inviável checar tudo e denunciar todos. Só podemos agir quando há indício de crime que possa ser provado. Parece que a modalidade está virando moda. Há casos em todo o Brasil e, por isso, estamos discutindo o que fazer de mais eficiente no sentido da prevenção", afirma.