Pequenos sobreviventes
Não é qualquer profissional que está apto a detectar um problema tão fora da realidade infantil quanto o derrame. Geralmente associado a maus hábitos característicos dos adultos, como sedentarismo, alcoolismo ou tabagismo, o AVC em crianças ainda é um tema pouco discutido e estudado. Rubens Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), explica que a hereditariedade é um dos principais desencadeadores do quadro. Com tão pouca idade, outras razões que levam ao derrame são sutis: cardiopatias, trombofilias (problemas na coagulação sanguínea), artropatias (doença nas articulações causada por infecção), varicela e anemia falciforme são alguns exemplos.