Pobreza extrema cai 28% com Bolsa-Família

Veículo: Jornal do Commercio - PE
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Estudo divulgado nesta quarta-freira (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o Bolsa-Família reduziu a pobreza extrema brasileira em 28% no ano passado. De acordo com o levantamento, o percentual de miseráveis, que era de 3,6%, subiria para 4,9%, caso o Bolsa-Família não existisse. A estimativa utiliza a linha oficial de pobreza extrema, que classifica como miserável quem sobrevive com renda per capita de até R$ 70 por mês. O cálculo foi feito com base na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2012), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados do estudo foram apresentados pelo presidente do Ipea e ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Segundo ela, o Bolsa Família não só aliviou a pobreza, como também garantiu a presença das crianças na escola, a nutrição, a saúde e a redução da mortalidade infantil.