PR: Hospital atende até quatro casos semanais de brinquedos engolidos

Veículo: Bem Paraná Online - PR
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Faltando um dia para a comemoração do Dia das Crianças, pais, tios, avôs, madrinhas e padrinhos saem às lojas para comprar um brinquedo sem, muitas vezes, observar um item importante: a segurança. Para se ter uma ideia do risco que há nesse comportamento, por semana, chegam ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), de três a quatro casos de crianças que engoliram partes de brinquedos, ou ainda pior, baterias que se soltaram. "Aquelas baterias pequenas que parecem uma mini-moeda são altamente corrosivas, pois elas soltam um líquido que pode causar queimaduras no esôfago da criança equivalente as provocadas por soda cáustica", alerta o médico Mario Cesar Vieira, chefe do setor de gastroenterologia pediátrica do hospital, que aponta para a necessidade de que os brinquedos sejam comprados em locais conhecidos. Além de observar a indicação para a faixa etária, o selo do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) também é fundamental. Se o brinquedo tem esse selo, isso indica que ele foi testado e teve a sua qualidade e capacidade de agüentar a brincadeira das crianças.

Temas deste texto: Acidentes - Educação - Pais e filhos - Saúde