PR: Para educadores, não há democracia na discussão sobre eleições escolares

Veículo: Gazeta do Povo - PR
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Tanto especialistas quanto professores concordam que é preciso mudar o atual processo eleitoral das direções das escolas estaduais do Paraná, mas criticam a forma truculenta como o governo estadual vem conduzindo as alterações. A prorrogação do mandato dos atuais diretores em um ano, período em que deverão ser definidas novas regras para o pleito, foi aprovada na terça-feira (4) em meio a agressões a pelo menos quatro professores que protestavam contra a medida, cometidas por seguranças da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A justificativa para aprovar em uma sessão relâmpago o projeto de lei do governo do estado foi que será necessário, em 2015, fazer um amplo debate para melhorar o atual modelo. As eleições escolares estavam marcadas para o próximo dia 26 e tinham, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP Sindicato), cerca de dez mil pessoas inscritas para concorrer aos cargos dos 2,5 mil colégios. O presidente da entidade, Hermes Silva Leão, diz que questões políticas podem ter motivado o “tratoraço” na aprovação da medida, e que houve pressão de alguns parlamentares para isso, com apoio de diretores que querem continuar com o mandato por mais um ano.

Temas deste texto: Educação