Proposta que destinava 100% dos royalties à educação é rejeitada
O governo não conseguiu, como pretendia, incluir a destinação integral dos recursos do pré-sal para a educação. A proposta tinha dois objetivos: o primeiro, tentar atender ao Plano Nacional de Educação (PNE), ainda em tramitação no Congresso Nacional, que teve o percentual de investimento na área elevado de 5,1% para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em dez anos. A outra intenção, oculta, era evitar "desperdícios" de prefeitos e governadores com os novos recursos da divisão dos royalties. O pedido do governo, porém, não foi bem recebido. O relator, Carlos Zarattini (PT-SP), chegou a mudar seu parecer, mas deputados de outras bancadas, como a da saúde, e lideranças ligadas ao movimento municipalista defenderam não ser correto estabelecer limitação tão específica.