Psicologia jurídica: uma atenção para as crianças (Parte I)
Em artigo, o psicólogo do Juizado da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Roraima, Marinaldo José Soares, afirma que a lei que regulamenta a ação do Poder Público no atendimento a Crianças e Adolescentes é bastante moderna e abrangente, e que resta-nos respeitá-la. Para ele, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) instituiu o paradigma da Doutrina da Proteção Integral. “Agora, crianças e adolescentes são vistos como cidadãos, sujeitos de direito e em situação peculiar de seres em desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral e social”, afirma. Ele acredita, ainda, que quando o foco é o adolescente em conflito com lei, a interdisciplinaridade do atendimento permite intervenções mais adequadas. “Não se trata de ressocializar (expressão vazia de significado pedagógico), mas de propiciar uma possibilidade de socialização que concretize um caminho mais digno e humano para a vida".