Rio Grande do Sul adota sistema informatizado para adoções

Veículo: Zero Hora - RS
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O Rio Grande do Sul ganhou na sexta-feira (10) um programa criado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) que pretende diminuir o tempo de estada de crianças em abrigos e agilizar o processo de adoção. O sistema informatizado deve ser implantado até o final do ano em Porto Alegre. Embora a lei estipule que as crianças passem até dois anos nas instituições, a regra não é cumprida para um terço dos acolhidos no País. Levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público em 2013 mostrou que dez mil crianças ou adolescentes estavam há mais de dois anos nos abrigos, um atestado de falência da rede que os atende, conforme Daniela Moreira da Rocha Vasconcellos, subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do MP-RJ. Criado há sete anos, o sistema costura os furos na rede de proteção às crianças. Com o acompanhamento integrado das crianças, atualmente 70% dos abrigados do Rio de Janeiro têm ações de destituição do poder familiar encaminhadas, processo judicial necessário para a adoção.

Temas deste texto: Adoção