Rio recebe oficinas e debates sobre situação de mães no sistema prisional

Veículo: Jornal do Brasil - RJ
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A 1ª Semana Estadual do Bebê do Rio de Janeiro promove a partir desta segunda-feira (19), até 25 de outubro, uma série de debates e oficinas sobre a situação das gestantes, mães e bebês no sistema prisional. As atividades serão realizadas na Unidade Materno Infantil, unidade prisional do Rio de Janeiro que recebe mulheres privadas de liberdade acompanhadas de seus bebês desde o nascimento até um ano. A abertura oficial do evento será realizada na quarta-feira, dia 21, às 13h, com um debate entre as mulheres, os parceiros da Semana e as autoridades, para discutir os desafios desse cenário. A 1ª Semana Estadual do Bebê é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. Conta com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde, do RioSolidario, do Instituto Masan, da Fundação Xuxa Meneghel, da Rede Nacional Primeira Infância e sua secretaria executiva, RGE e Unicef. A Semana do Bebê é uma agenda proposta pelo Unicef a estados e municípios para que promovam uma grande mobilização em favor da primeira infância. Dentre as atividades planejadas com as mulheres, estão oficinas de criação de história, de confecção de sling e de direitos sexuais e reprodutivos. Ao longo da semana, também serão desenvolvidas atividades com os técnicos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, com foco nos direitos da infância e na humanização do atendimento. No domingo, 25, a Semana será encerrada com atividades para as famílias das mulheres. “São bebês que têm os mesmos direitos das demais crianças. Por isso, precisamos garantir que as decisões, as estruturas e os serviços relacionados às mães privadas de liberdade considerem sempre o melhor interesse dessas crianças”, destaca Luciana Phebo, coordenadora do escritório do Unicef no Rio de Janeiro. Para o Secretário de Estado de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro Costa Filho, “é importante a realização da Semana do Bebê da UMI para que as pessoas entendam e compreendam o  isolamento das presas e o abandono que muitas vezes elas sofrem de seus familiares. Precisamos humanizar e aproximar essas famílias ainda mais".