Roupa que monitora recém-nascidos promete tratamento mais humanizado

Veículo: O Tempo - MG
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A luta pela vida de um bebê prematuro em uma incubadora e coberto por eletrodos é uma experiência difícil para seus pais. Normalmente, eles têm poucos minutos por dia para estar ao lado da criança e vivem uma rotina desgastante. Amenizar esse sofrimento foi o objetivo de três italianos – um engenheiro, um médico e uma empresária do ramo têxtil – ao criar uma roupa com tecido especial capaz de monitorar dados cardíacos, respiratórios e de movimentos de bebês. "Isso possibilita uma terapia fundamental: a do contato da pele da mãe com a do filho", diz Rinaldo Zanini, diretor da maternidade e coordenador médico da unidade de terapia intensiva neonatal do hospital da Província de Lecco, na Itália. "Ainda temos controle e segurança, mas sem criar uma barreira entre os dois", explicou. Na verdade, os cabos e sensores ainda estão lá, mas integrados ao tecido. É como se os recém-nascidos "vestissem" os eletrodos. Feitos de prata, os fios inteligentes são bons condutores de eletricidade.

Temas deste texto: Tecnologia