SP: Bebê com necessidades especiais espera oito meses por consultas
A dona de casa Cristiane Rocha Fernandes, de 23 anos, levou mais de oito meses para conseguir levar sua filha, Alice, que completa nove meses na semana que vem, a uma consulta com um otorrinolaringologista e um fisioterapeuta e marcar outra avaliação com o terapeuta ocupacional. Alice tem anóxia (falta de oxigenação no cérebro) grave, epilepsia e paralisia cerebral e precisava de acompanhamento com especialistas desde o nascimento. A batalha de Cristiane ainda não terminou. Ela ainda precisa conseguir que a filha passe o mais rápido possível por avaliação com um fonoaudiólogo e um oftalmologista, já que Alice tem dificuldade para enxergar e respirar. Mãe e filha moram a menos de 50 metros da Unidade Básica de Saúde Jardim Helian, bairro próximo a Guaianases, no extremo Leste da capital, mas, apesar da proximidade do local, a rua em que elas vivem, paralela à da UBS, não é atendida pelos agentes do programa Saúde da Família.