SP: Crianças estudam em escola provisória há mais de 20 anos na capital
A cidade de São Paulo era administrada pela prefeita Luiza Erundina (1989-1992) quando a Escola Municipal Professora Thereza Maciel de Paula foi inaugurada provisoriamente no Jardim Santo André, na zona leste. Mais de 20 anos depois, as paredes de madeira, salas mal ventiladas e o pátio apertado continuam abrigando de modo precário 800 alunos do 1º ao 5º ano. "Não tem espaço para respirar, como alguém vai aprender?", pergunta Gilzete de Jesus, mãe de Sabrina, de dez anos, matriculada no colégio. Oficialmente, a escola é um prédio com quadra e consta dos registrados do Ministério da Educação. As condições materiais do colégio, no entanto, estão longe do ideal. Um novo prédio da escola, a poucos metros do antigo, atenderá 1.562 alunos, mas as obras estão atrasadas há um ano. A primeira previsão de entrega era junho de 2012, depois veio a prorrogação para dezembro e mais tarde para março. Agora, a promessa fica para agosto. Por causa da falta de espaço, a outra parte dos estudantes – 858 matriculados do 6º ao 9º ano- é atendida em uma creche vizinha conveniada.