SP estuda tarifa zero para aluno pobre e aumento só para quem paga em dinheiro

Veículo: O Estado de S. Paulo - SP
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Terminada a auditoria das contas no sistema de ônibus da cidade de São Paulo (SP), a Prefeitura estuda agora adotar, pela primeira vez, três tarifas diferentes para o transporte coletivo: estudantes de baixa renda teriam tarifa zero, usuários de bilhete único continuariam desembolsando R$ 3 e passageiros que pagam a viagem com dinheiro, na catraca, pagariam mais caro, a partir do ano que vem. A decisão sobre essa nova forma de cobrança ainda não está tomada, mas a expectativa da gestão Fernando Haddad (PT) é de que seja batido o martelo ainda neste ano. A ideia de o reajuste, tido como inevitável, ser anunciado juntamente com um "pacote de bondades" já vinha sendo analisada há pelo menos um mês, mas só na semana passada, quando a empresa Ernst& Young terminou a auditoria das contas do sistema de transporte municipal, a proposta passou a ser estudada em detalhes. O prefeito Fernando Haddad defendeu nesta segunda-feira (15) que estudantes tenham um tratamento diferenciado para o pagamento de tarifas de ônibus.

Temas deste texto: Políticas Públicas